domingo, 25 de janeiro de 2009

Protagonista de "Maysa" diz que não tem medo de ficar marcada por um único papel

Se na minissérie da Rede Globo a cantora Maysa vive às turras com a imprensa, a atriz que a interpreta, para a alegria dos jornalistas, é bem diferente. A gaúcha Larissa Maciel, 31 anos, é simpática e solícita. Isso que, desde que a trama estreou na TV, no dia 5, atender a imprensa é a principal atividade da atriz: — Estou passando dias inteiros dando entrevistas. Mas isso não é nenhum problema. Afinal, todo mundo gosta de falar sobre algo que gosta — diz. Contratada da Globo por mais um ano, Larissa sente-se preparada para voos maiores. Amparada por 11 anos de experiência como atriz, não tem medo de ficar marcada por um único papel.


Diário Gaúcho — Como é assistir-se na tela como Maysa? Tem acompanhado as críticas?
Larissa — Não perco um capítulo, pois ali está o resultado do trabalho de todos, do Jayme Monjardim (diretor), do Fernando Torquatto (maquiador), do Affonso Beato (diretor de fotografia). Estou achando lindo, incrível, a edição está maravilhosa... Quanto às críticas, procuro ler tudo o que está saindo, e, até agora, só li elogios. Sinto que as pessoas estão recebendo bem o trabalho, totalmente diferente de tudo o que eu já tinha feito. Estou feliz.

DG — E agora, qual o próximo passo?
Larissa — Tenho de esperar para ver o que vai acontecer. Estou contratada por mais um ano pela Rede Globo, à disposição para novos trabalhos...

DG — Uma novela?
Larissa — Uma novela deve ser bem desafiadora, pois significa um trabalho de oito meses. Trabalhar numa obra aberta, como uma novela, onde não se sabe o que vai acontecer, deve ser instigante. Seria uma novidade, algo que me interessa muito.

DG — E que tipo de personagem gostaria de interpretar? Vilã ou mocinha?
Larissa — Ainda não pensei nisso. Mas gosto de boas histórias para contar, não importa se como vilã ou mocinha.

DG — Vai ser difícil livrar-se da imagem de Maysa?
Larissa — Sou uma atriz com 11 anos de carreira, tenho técnica e formação universitária. A Maysa é uma personagem de caracterização e composição. Fala com uma voz que não é a minha, tem um gestual diferente do meu. Os gaúchos que assistiram aos meus trabalhos na RBS TV (Larissa participou dos especiais A Ferro e Fogo e Os Escritores, entre outros), dizem que não veem nada meu nela. Não sou um clone da Maysa. Mas claro que ela é forte e que vão me associar a ela por um tempo.

DG — Muita gente lembra da Mel Lisboa, que estourou na minissérie Presença de Anita (2001), mas, depois, não conseguiu emplacar outro sucesso na tevê. Como evitar?
Larissa — Mel era uma menina jovem, que ainda não era atriz quando fez a minissérie. Anita era o seu primeiro personagem, e ela agarrou-se com unhas e dentes. É bem diferente. Maysa é um somatório. O fato de eu ter feito este personagem, hoje, é o resultado dos meus 11 anos de carreira e da experiência que adquiri este tempo todo.

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